O Superior Tribunal de Justiça (STJ) sediou na tarde desta segunda-feira (15) o 4º Encontro de Gestores, que abordou a gestão de riscos na administração pública. No encontro, três entidades da administração apontaram suas experiências na área.
Claudenir Brito Pereira, diretor de riscos, controles e conformidade da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), conduziu a primeira palestra, destacando a complexidade das estruturas e temas tratados pelo órgão. “Ainda há um pouco de dificuldade para gestores e servidores visualizarem, mas tem havido um grande esforço de conscientização. Há resistência a normatizações, mas a gestão de riscos tem mostrado resultados”, constatou o auditor.
A segunda palestra contou com a presença do coordenador de monitoramento de riscos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Vanderlei dos Reis Silva. Por ser um instituto responsável por diversas pesquisas e diagnósticos nacionais, como o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), o Inep incorpora a gestão de riscos ao planejamento e monitoramento do evento, o que permite um melhor domínio do exame.
“Mantemos o controle desde a inscrição até o resultado final, pois temos um grande risco em particular: que as provas vazem antes da divulgação de resultados”, observou.
Paulo Ribeiro Lemos e Rodrigo Gonçalves lideraram a última apresentação. Servidores da Controladoria-Geral do Governo do Distrito Federal, destacaram que, entre os desafios na administração para implementar a gestão de riscos, estão a alta rotatividade de cargos estratégicos, mudanças estruturais e ineficiência estratégica.
Segundo Lemos, apenas depois de mudar o enfoque, a equipe alcançou eficácia. Para Gonçalves, depois que passaram a usar o modelo IA-CM, uma matriz de cinco níveis com diversos procedimentos chaves, elaborado pelo Banco Mundial, puderam compreender melhor o passo a passo da gestão de riscos.