O Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou nesta segunda-feira (10) um protocolo de intenções com a Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) para a cooperação técnico-científica e cultural e o intercâmbio de conhecimentos e serviços de educação continuada e a distância.
Com duração de 60 meses, o objetivo do acordo é a formação, o aperfeiçoamento e a especialização técnica de recursos humanos para a profissionalização do serviço público. Além do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, assinaram o documento o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Pedro Colnago; a presidente da Enap, Aline Soares; e o secretário-geral da presidência do STJ, Zacarias Carvalho Silva.
Segundo o ministro Noronha, o protocolo simboliza uma parceria fundamental na otimização dos recursos públicos, no compartilhamento de infraestrutura e, principalmente, em investimento na capacitação dos servidores para a melhoria da prestação jurisdicional.
Para ele, é necessário “o aprimoramento da formação de grandes profissionais, que tenham a responsabilidade de garantir o futuro de uma Justiça que precisa ser moderna, ágil e comprometida com o jurisdicionado. Isso só acontece com uma boa administração, que por sua vez requer mais formação”.
O presidente explicou que o investimento na escola do tribunal é o começo para formar uma escola de toda a Justiça. “Eu sempre digo que, em matéria de inovação, a gente não gasta, mas investe. Portanto, a Escola Corporativa que criamos aqui no STJ é uma opção de investimento naquilo que nós temos de melhor e mais precioso: o nosso material humano”, declarou.
Intercâmbio
Entre outras medidas, o protocolo estabelece cooperação mútua em transferência de conhecimento, informações e experiências; intercâmbio de professores e estudantes e oferta de cursos presenciais e a distância.
Segundo a presidente da Enap, a partir de janeiro do próximo ano já estará disponível a primeira oficina com cursos desenhados juntamente com a equipe do STJ para atender às necessidades internas, mapeadas por ambas as equipes. Ela explicou que a plataforma EVG, usada pela escola, já conta com 70 cursos a distância, que poderão ser acessados pelos servidores do tribunal por meio de diversos dispositivos.
“Vamos trabalhar em parceria com o STJ para compartilhar o que tenha de mais moderno, mais inovador na nossa escola, fortalecendo tanto a capacitação quanto a inovação da gestão pública”, anunciou Aline Soares.
O ministro Esteves Colnago lembrou que a ideia de criar a Escola Corporativa do STJ surgiu de uma reunião entre ele e o presidente Noronha, na qual foi lançado o desafio de fortalecer o conhecimento. “É um desafio muito grande, e o presidente foi muito corajoso ao ter acreditado nesse caminho”, disse o titular do Planejamento.