O diabetes é uma doença que também afeta a saúde ocular. Uma das manifestações que atinge os olhos é a chamada retinopatia diabética, que, se não for devidamente tratada, pode levar à perda parcial ou total da visão.
As pessoas que sofrem com esse quadro apresentam um risco 25 vezes maior de ficarem cegas do que aquelas que não possuem tal diagnóstico. Pensando nisso, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) realizará neste sábado (20), a partir das 9h, uma nova edição do projeto 24 Horas Pelo Diabetes.
A internet será palco de uma grande mobilização de conscientização sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento precoce da retinopatia diabética, uma doença decorrente do diabetes que afeta milhões de pessoas, podendo causar a cegueira, caso não sejam tomados os devidos cuidados.
O objetivo da campanha é alertar as pessoas sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce, bem como da adoção de medidas e comportamentos preventivos que podem ser incorporados à rotina diária.
O projeto 24 Horas Pelo Diabetes oferecerá conteúdo de qualidade a quem convive com a doença e quer entender melhor seus mecanismos e formas de prevenção, controle e tratamento. Além de palestras, debates, entrevistas e reportagens, a população terá à disposição, durante a maratona on-line, acesso a um serviço gratuito de teleorientação, com a participação de médicos oftalmologistas e de outras diversas especialidades.
O atendimento on-line estará disponível para aqueles que realizarem agendamento prévio no site https://www.24hpelodiabetes.com.br/. O interessado deve preencher um formulário e escolher o horário da consulta, o que lhe garante um link de acesso a uma sala privada, onde poderá conversar com profissionais dispostos a ouvir e esclarecer todas as dúvidas sobre os mais variados temas relacionados ao diabetes e à retinopatia diabética. O dia de combate ao diabetes é celebrado em 14 de novembro.
Existem diferentes tipos de diabetes, sendo o tipo 2 o mais comum. O diabetes mellitus tipo 2 surge da predisposição genética de cada indivíduo, associada a fatores de risco como idade avançada, obesidade, sedentarismo, tabagismo e história prévia de diabetes gestacional (no caso das mulheres). O diabetes tipo 1 é menos prevalente e geralmente surge em crianças, adolescentes ou adultos jovens. O diagnóstico da doença é feito por exames de sangue.
Hoje, há vários tratamentos disponíveis para o diabetes: dieta, comprimidos, medicações injetáveis, insulinas e cirurgia (quando há obesidade grave associada). O médico é o profissional responsável por definir o melhor tipo de tratamento para cada caso.